A directora
Nacional do Instituto Nacional da Criança (INAC) anunciou, ontem, na cidade do
Uíge, a realização, nos próximos dias, de uma campanha de recolha das crianças
que vivem nas ruas em várias cidades do país.
Ruth
Mixinge, que falava no acto central alusivo ao Dia da Criança Africana, que
decorreu no pavilhão gimnodesportivo do Futebol Clube do Uíge (FCU) disse que a
campanha tem o objectivo de devolver a paz, o amor e o carinho às crianças
desamparadas.
“A sociedade
deve reconhecer e reflectir sobre a presença de crianças de rua porque se estão
abandonadas à sua sorte é porque adultos as violentaram, abusaram, violaram os
seus direitos ou não cuidaram bem delas”, referiu.
Ruth Mixinge
defendeu a necessidade de os governos provinciais e os Estados Africanos
reforçarem as medidas e políticas que têm o objectivo de proteger e garantir
melhores condições de vida às crianças, fundamentalmente as que permitam elevar
o combate à pobreza, à doenças e à violência contra elas.
O vice-governador provincial para o sector económico
valorizou a institucionalização da data em memória de centenas de crianças do
Soweto, África do Sul, em1976.
Manuel
Correia Victor recordou que o Executivo continua a reiterar a disponibilidade
de criar programas, políticas e projectos que aperfeiçoem o modo de vida das
crianças, com o programa de combate à fome e à pobreza, que tem permitido a
construção de mais escolas e hospitais e aumentar a produtividade agrícola e
agropecuária.
A esposa do
governador e madrinha das as acções sociais para as crianças da província,
Rosalina Cuienga, ofereceu às mais de três mil crianças presentes no pavilhão
do FCU vários brinquedos e um lanche.
“Este é um
dia muito importante para todas as crianças africanas. Estamos a aqui para
convivermos juntos”, disse Rosalina Cuinga.
Uma
mensagem, lida pela pequena Janete Afonso, em representação das crianças
angolanas, referiu os esforços do Executivo na melhoria das condições
socioeconómicas das crianças.
“Nós
crianças queremos um presente e um futuro risonho, onde a nossa única luta seja
feita com livros, cadernos, esferográficas e tabuadas na mão para, no futuro,
contribuirmos para o desenvolvimento do nosso país e do continente africano”,
salientou o texto.
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